quinta-feira, 8 de março de 2007
Como se adiantasse querer, amar e esperar...
Como se adiantasse ter o que tenho e desejar o que não tenho...
Como se não houvesse tempo me tornurando, saudade me machucando e amor me corroendo...
Hoje me peguei chorando por uma besteira, fiquei na parada de ônibus ouvindo música acima e as lágrimas escorrendo, muita coisa eu já aceitei, outras eu ainda teimo em achar injusto.
É o passado a me arrancar lágrimas ou sorrisos. É a dúvida do que o futuro espera, "quando vou deixar?".
Só quem vive entende...
Só quem vive sabe da vontade, do desejo, do medo, da injustiça, da saudade e de algo inominado que ontem era só mais um sentimento e hoje voltou a ser amor. Que fica mudando de forma, que fica transformando mil coisas e não deixando de ser o que é.
Não é porque não está que deixou de ser, não é porque é que continua sendo e essa conversa tem todo o sentido que se todos estiverem lendo só um vai entender, porque nele isso tudo faz sentido, esse turbilhão é compreensivel. Porque nele, se ainda há algo, tudo isso acontece.
Porque ele, se for como eu, detesta pela manhã, entende a tarde e ama a noite. Porque ele é a lua refletida, é Belchior, é Zé Ramalho, é Jonnhy Cach, é Bono Vox, é Nando Reis, Humberto Guedes, é uma piada, é uma topada, é minha nota baixa, é a alta, é o medo de trovão, são acontecimentos clássicos, surpreendentes e corriqueiros, é o mendigo, é o orelhão, o professor, o ladrão, a injustiça, o herói, a mágoa, a descoberta, a saudade e o desamor. Porque ela faz falta hoje, amanhã e Deus queira que nunca mais!
Não tem um dia que eu não pense em muita coisa, mas, geralmente prefiro esquecer, do que me apegar ao passado.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário