sexta-feira, 29 de junho de 2007

Gente pequena...
O pequeno ser humano não é uma pessoa humilde é pobre de espiríto, tem algumas qualidades, mas dentro si guarda um muco, uma lama mal cheirosa que estraga todas suas qualidades. Ele tem atitudes pequenas, ele é preconceituoso, ele aceita e esborra-se na ignorância, ele é simplesmente pequeno. Sua mesquinharia, sua inveja...Seus defeitos só o fazem menor e sua falta de interesse de crescer só o fazem menor.
Ele tem horror a pessoas diferentes, julga pelo que vestem, pelo que comem e pelo gostam, não aceita a diferença e trata a todos diferenciadamente. O pequeno ser humano promove o preconceito de formas simples...
No entanto, expor o preconceito é tão prejudicial quanto escondê-lo. O pequeno ser humano implícito ou explícito são ruins, pois ambos conseguem se propragar ambos os tipos são contagiosos.
Essa semana aconteceu uma coisa que me deixou muito magoada. Fazia tempo que uma coisa não me deixava tão machucada.
Quem convive comigo sabe o quanto eu estava querendo ir a Pombal e graças a uma pessoa pequena, idiota e mesquinha, estou em João Pessoa.
Pense numa raiva que estou!
Pela chantagem barata, pela falta de defesa e por vê como a pessoa é pequena e quanto é fácil para alguém esfregar alguma coisa na cara de outra.
Eu fico pensando como as pessoas são ridículas e eu palhaça por insistir.
Meu pai e sua "adoravel" esposa iam para Pombal (para os arredores, tudo bem!) e ele comentou que ia e que havia uma vaga no carro, eu me ofereci.
Então começou: "Mas não é em Pombal!"
E a idiota: "Mas vocês desviam o caminho e pronto!"
"Mas é 40 minutos!"
E a imbecil: "Mas é só um pouco!"
"Vamos amanhã e sua mala não está pronta!"
E a manezona: "Está sim, ainda nem desfiz a outra!"
"Sua roupa está suja!"
E a insistente esperançosa: "Claro que está limpa!"
"Então, deixamos você em Conceição e você pega um ônibus para Pombal!"
E eu feliz: "Oba!"
Então a amada madrasta: "Se ela for eu não vou!"
Engraçado, é que eu fiquei feito uma mané esperando o outro dizer que azar o dela e ele ficou calado. Acho que a maior raiva foi essa, foi esperar que ele dissesse qualquer coisa para me defender (afinal, sou filha!) e não ouvi nada.
Bem, descartável sou eu, não o legume que ele é casado.
E não me peçam para me colocar no lugar dele, eu me coloco no lugar de todo mundo e nunca saiu ganhando com nada.
Na volta para casa fui dizer a ele como me sentia e foi ótimo: "Mas eu pago seu apartamnento, lhe sustento e faço tudo pelo outros..."
Ah ta!
Verdade...
Então, quando ele vai deixar a leguminha ou qualquer outro da família dos legumes é um favor que ele faz sorrindo, mas por mim o minímo já é muito (não digo o apartamento seja minímo, é mais que a obrigação e reconheço o valor, mas acho que as vezes se quer mais do que isso, pelo menos defesa, né?).
Eu sei que vou receber enumeras critícas por isso tudo que escrevi, pelo que chamei a minha madrasta.
Mas entendam, acho que tenho todo direito de falar o que penso e precisava muito disso, agora me sinto bem melhor. beijos

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