sábado, 21 de julho de 2007


O que faz de um encontro: O encontro?
( ) Química?
( ) Física?
( ) Biologia?
( ) Português?
( ) Atualidades?
( ) História?
( ) Geográfia?
( ) Matemática?
Estranho, colocar essas opções, eu sei!
Se existir uma alma-gêmea, uma tampa para sua paneta, um pé cansado para seu chinelo velho... Tomara que eu não tenha encontrado a minha! Tomara que essas coisas não existam, que eu ainda possa ter um (mais um) encontro ideal, que eu faça algo imprevisível, que volte para casa com a sensação de É O CARA e que isso, se não é pedir demais, seja recíproco.
Tudo bem, isso não tem muito haver com o questionamento, muito menos com as "estranhas alternativas" da questão acima. Mas é que me parece que encontros ideais não existem mais, que a medida que você vai crescendo tudo vai virando muito mecânico e acaba-se virando uma dobradinha "jantar e cinema", conversas sem profundidade e fim. Eu queria um pouco mais de emoção, mais beijos intermináveis, mais conversas sem muito sentido, mais romance idealizados.
Que batendo o olho houvesse química, que a conversa fosse interminável, sobre tudo e todos, cheia de informação, cultura, risos e um concordância... Que quando ele me beijasse meu corpo tremesse, minha alma gelasse, o coração disparasse e uma onda de calor envolvesse seu corpo sem explicação. Ai todas as fórmulas e a relatividade do meu tempo se misturassem com a dele, de repente, dois segundos ou três virariam milésimos, minutos se converteriam em segundos ou houvesse um congelamento total e o tempo parasse naquele microuniverso de dois corpos buscando a perfeição de um instante.
É pedir demais?
É pedir demais?
Mas sei lá, de um tempo para cá as coisas andam muito previsíveis e até quando não esperar é previsível. Último encontro, primeiro encontro, a ausência ou a presença... E eu, emoção demais para querer tudo preto no branco, apaixonada demais para querer as coisas simples da vida e eu... Humana demais para querer não ser única ou não se achar especial.

Nenhum comentário: