sexta-feira, 25 de janeiro de 2008


Após o surgimento de um depoimento inesperado e bota "inesperado" nisso, fiquei me questionando onde está o amor? Talvez, caro leitor (chique?) o amor esteja realmente onde menos se espera, meu amor pelo meu VADE MECUM, quem esperaria que eu amasse tanto uma coisa azul, suja e cheia de comentários, na maioria meus? Ou quando amei a sombrinha cara que painho comprou? Ou meu scarpin rosa que é um número maior que meu pé? O caso, é que talvez, o amor esteja na carteira ao lado, na surpresa de um certo "depoimento inesperado" na coragem de despir-se das vergonhas/amarras e revelar-se apaixonado ou meramente confuso com a presença de outro ser.
Eu, vítima desse sentimento/revelação inesperados, me pergunto agora como agir, talvez diante da coragem despir-me de preconceitos e deixar me apaixonar, talvez diante da surpresa, despir-me de expectativa e deixar que as coisas fluam, não esperando grande gestos, não esperando a próxima tragédia grega, simplesmente deixar que me conheçam. Pensei, em respondê-lo da seguinte forma: "Se não me conhecendo deseja me conhecer. Me conhecendo o que irá acontecer?", gostaram do versinho? Tentarei ser menos poética, tentarei dizê-lo que me se me conhecer não perder a mágia do querer me descobrir, eu gostária de conhecê-lo, gostaria que ele a fundo visse a Dy, meu eu-lírico (que é homem, não se enganem)... E me descobrisse, mesmo que isso gerasse repulsão a minha pessoa e o meu complicado ser único.
Bem, em todo o caso, fiquei lisongeada com a capacidade de gostar de mim sem me conhecer, me descobrir sem saber-me.
Tudo isso mexeu comigo!

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