quinta-feira, 6 de março de 2008


Eu, tenho certeza, sou música, crônica, conto e, às vezes, poesia, geralmente não faço muito sentido, outras sou exatamente o que quero dizer. Lamentavelmente, tenho começo, meio e fim, sou fruto da imaginação de um autor repetitivo ou sou o resultado de blefe de um jogador medíocre.

Sou aquela menina que brinca de se equilibrar no acostamento, sou a barra da saia da bailarina, o desamor da mulher de cara pintada, sou o desejo de ficar, sou a flor que nasceu no cimento, o menino que ganhou a bola, sou um palhaço que perdeu a graça, não tenho asas, então, anjo não sou...Eu?!? Eu sou pronome pessoal do caso reto.

As vezes Freud me explica, outras, nem Freud me explica!

Meus cabelos são lisos e batem nos ombros, quando chegar na cintura talvez se eu fechar os olhos poderei ser Rapunzel, se corta-los no pescoço quero ser Júlia, se mergulhar em tua alma saberei o que procurar, se você mergulhar em minha alma quero estar com você.

Se você um dia você me entender...Quero que me conte.

Se um dia eu te conhecer...Quero te contar que a melhor coisa do mundo é saber exatamente aonde se quer chegar.

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