terça-feira, 27 de maio de 2008

Mil desculpas pelo abandono do blog, ando estudando para o concurso da CAIXA e as únicas coisas que me fazem largar os livros são “o namorado” e a, como ela se autodenominou, “irmã com cara de banana” (eu sou a irmã com cara de Melancia).

Apaixonar-se requer conhecimento, descobrimento, desvendar, entregar-se. Apaixonar-se requer sonhos, dedicação e coragem.

Apaixonar-se requer confiança, respeito e admiração.

Apaixonar-se requer vontade de tentar.

Você consegue imaginar qual foi o exato momento que tudo começou? Aquele momento perfeito que uma luz acendeu-se e lá estava ele, olhos, boca, altura, cabelo, sorriso... Como uma pancada em sua cabeça, anjos dizendo AMÉM e sabe-se lá quais outros tipo de perfeição?

Eu acho que comecei a me apaixonar no primeiro dia, no primeiro encontro com o jeito dele proteger, o assunto que parecia (e ainda parece não ter fim) ou o silencia nada constrangedor. De repente, eu vi que era dele e isso era só o começo. Depois disso tudo foi só gradação, foram encontros longos, encontros curtos, descobertas e desvendar. Todo casal passa por isso.

Já estamos juntos a quatro meses, mas nem parece. Somos daquele tipo de casal que nasceu grande, talvez pelo histórico de desencontro ou simplesmente porque tinha que ser, ou porque houve uma grande entrega. Já estávamos nos procurando...

Sempre quando olho para ele (não farei grandes propagandas) penso que dei muita sorte em tê-lo encontrado. Ganhei na loto! Na loto do amor e não me importo que não ganhe mais nem jogo de palitinho, pois, dei sorte no amor. Encontrei um homem ideal, como disse meu pai “um homem a moda antiga” que além disso tudo tem a maior paciência comigo. Muito bom tê-lo em minha vida. Muito bom poder estar aqui compartilhando nossa história.

Mas vamos ao nosso final de semana...

Essa introdução “água-com-açúcar” era para isso:

QUARTA

Para variar “o Namorado” veio para cá, “o Cunhado” havia passado na OAB e pretendíamos ir comemorar na quinta, mas nem deu certo. Então, fomos ao show de “Flávio José e a Orquestra Sinfônica da Paraíba” com Rômulo e Dayse. Depois fomos ao nosso POINT nº 1: BESSA SHOPPING, onde comemos cachorro-quente. ARG! Que cachorro-quente horrível.

QUINTA

Ficamos namorando na rede.

SEXTA

Fomos comemorar a OAB “do Cunhado”.

SÁBADO

Eu acordei super-tarde e tinha que ir a aula de todo o jeito, então, tomei um rápido banho e fui com uma roupa qualquer (decote no meio dos peitos) para o cursinho, no caminho caiu um percevejo no meu cabelo e eu consegui apodrecer a sala com o cheiro desse bicho. E meu dia não para por ai. Era o aniversário “da concunhada”, então, fomos rodar João Pessoa atrás de um presente. Depois de comprar fomos caminhar na praia, tão bom ^^. Comemos amendoim, conversamos besteira, falamos sobre o futuro ou sobre nada. Depois fui para casa me arrumar para ir a festa “da concunhada”. Nossa, que festa! Eu adorei! Docinhos lindos, músicas que eu adoro. Acho que vou contratar o DJ para nosso casamento. Novamente, estávamos com Rômulo e Dayse.

DOMINGO

O namorado foi me buscar no cursinho e fomos fazer feira, comprar as coisinhas que faltavam para o “calrrasco” (mistura de caldinho com churrasco) que íamos fazer, tínhamos convidado Rômulo e Dayse na noite anterior e 500g de caranguejo mais um quilo de lingüiça e carne não daria.

Fomos ao HIPER, onde encontramos Jojo, e ela deu a dica de fazermos nossa própria farofa. No final compramos marisco, azeite, refrigerante, farofa e suco para Dayse. Fizemos dois tipos de caldinho, churrasco de carne e lingüiça, farofa e vinagrete. Tão bonitinho nós dois na cozinha batendo record. Finalmente segui o conselho “da sogra” tentar usar todas as bocas, deu certo! Mas acho que foi mais o nervoso, eu nunca tinha recebido ninguém para almoçar algo que eu preparava. Tudo ficou pronto em 45 minutos. O engraçado vem agora, recebemos três tias minha, as quais não ficaram para almoçar, mas fizeram uma visita. Rômulo e Dayse, “O cunhado” e sua Noiva (“a concunhada”), painho, sua esposa, “a irmã com cara de Banana” e “o irmão da irmã com cara de Banana”. “O namorado”, muito fofo, se referia direto em “aqui em casa” sobre nosso apartamento, íamos receber as pessoas na porta como um casal e deixá-los na porta. Foi bem divertido.

Depois disso, fomos lavar a louça e fomos a casa do namorado contar a novidade a mãe dele e ao pai dele. Tudo tinha dado certo!

COMENTÁRIOS:

Embora, eu estivesse bastante nervosa, e estava, nos saímos muito bem. O namorado soube manter a calma, me deixou calma, assumiu quando preciso as rédeas da coisa. Ele é um ótimo anfitrião. Rômulo chegou a conclusão que em nosso casamento vai ter comida para três dias.

Fiquei muito feliz, domingo foi uma prévia de como quero nossa vida. E é desse jeito que espero nossa vida (vidinha de casados) receber amigos em casa para um caldinho com churrasco, visitas de painho e Adeilde, dos “sogros”, dos cunhados e padrinhos de nosso casamento. Fazer, pelo menos, uma vez por mês almoço para reunir a família. Ter uma casa cheia: filhos, sobrinhos, tios, sogros, pais... Morrer de rir do namorado (já marido) quando ele comprar o videokê dele. Aprender a me soltar.

CURIOSIDADES:

  • Estou aprendendo a cozinhas, agora já sei: caldinho (dois tipos), creme de frango, carne com molho, cuscuz, arroz, macarrão, bife a parmegiana, pizza com tudo dentro (tudo mesmo!);
  • Nosso casamento será uma conferência de advogados, os padrinhos só haverá um par que não terá pelo menos um advogado.
  • Nossos filhos, terão quase todos os tios advogados e avós;
  • O namorado fez quase 500g de vinagrete;
  • Minhas tias acharam que “o namorado” fosse Ramon;
  • Nós temos um personal cabeludo, para que ele serve? NADA! Ele simplesmente nos encontra (sábado foi o terceiro encontro);
  • Já vimos muita coisa em apenas 4 meses de namoro... Em cinqüenta anos pretendemos ver de tudo.

Nenhum comentário: